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O espaço está cheio de pedaços de naves, foguetes e restos de satélites, velhos resquícios da corrida espacial, que viajam a 25.000 quilómetros por hora. São aos milhões e, se embaterem num dos 10.000 satélites que, todos os dias, fornecem dados essenciais para o funcionamento do GPS, das operações financeiras e da internet, “podem causar um grande estrago” na Terra. A Neuraspace, empresa tecnológica portuguesa, de Coimbra, ajuda a evitar colisões, acautelando a destruição de serviços e a multiplicação de estilhaços de “lixo espacial”.
Carlos Cerqueira, diretor de produção da empresa de Coimbra, criada em 2020 pela mão de Nuno Sebastião, da Feedzai, explica-nos como fazem a monitorização do “lixo” e como é que a Neuraspace se transformou numa “empresa de dimensão global”, “e um dos players incontornáveis na área”.