Muitos empreendedores saltam direto para a criação de um produto ou serviço, mas esquecem o ponto crucial: qual o problema que estão a resolver?
Observe o mundo como um “detetive de problemas”
Grandes negócios nascem de necessidades não atendidas:
•O que deixa as pessoas frustradas no dia a dia?
•Quais soluções existem e onde falham?
•Há algo que possa ser simplificado, mais barato ou mais rápido?
Experimente "um dia na vida" do seu potencial cliente. Vivencie os desafios que ele enfrenta e tome nota: as dores pequenas, muitas vezes, escondem oportunidades gigantes.
Valide se o problema importa mesmo
Já encontrou algo interessante? Antes de seguir em frente, pergunte:
•Este problema afeta muitas pessoas ou apenas um nicho específico?
•Alguém estaria disposto a pagar para resolvê-lo?
Se o problema não emocionar ninguém ou não for urgente, talvez seja a hora de repensar.
Identifique tendências e olhe para o futuro
Problemas não resolvidos hoje podem ser oportunidades de ouro amanhã. Preste atenção às tendências:
•Mudanças tecnológicas: O que a IA, IoT ou cloud podem mudar?
•Comportamentos emergentes: Novas formas de trabalhar, consumir ou viver?
•Sustentabilidade e ética: Que problemas surgem num mundo mais consciente?
Resolva como um criador, não como um consumidor
É tentador criar algo “que gostaria de ter”. Mas cuidado: nem sempre o que quer é o que o mercado precisa. A solução deve ter como foco o cliente.
A pergunta que muda tudo
No final, o passo zero resume-se a uma única pergunta: "Se eu não resolver este problema, o que acontece?“
Se a resposta for “nada”, o problema não é relevante. Se a resposta for “o cliente continuará a perder tempo, dinheiro ou qualidade de vida”, então parabéns — encontrou o ponto de partida perfeito para a sua empresa.
O sucesso começa quando o problema certo encontra o empreendedor certo. Antes de desenhar soluções ou criar produtos, aprenda a apaixonar-se pelo problema. No mundo dos negócios, as melhores empresas não começam com respostas; elas começam com as perguntas certas.