A cibersegurança é um dos principais temas da atualidade, muito devido à grande dependência das empresas no mundo digital, mas também devido ao crescimento dos casos de ciberataques e de resgate de dados.
Todavia, apesar da grande atenção que este assunto tem no dia a dia de muitas empresas e investidores, a verdade é que a principal causa de ataques deste género continua a ser o erro humano. Desde a utilização de palavras-passe inseguras, à partilha de informação indevida e à falta de manutenção de antivírus, muitos dos problemas de segurança continuam a ter origem na interação com o ser humano.
Foi com isso em conta, que a Universidade de Sussex e a Universidade de Auckland revelaram um estudo que indica que a melhor forma de reduzir as ameaças à cibersegurança está na formação de sensibilização para a segurança.
A Dra. Mona Rashidirad, um dos autores do estudo comentou os resultados dizendo: “As salvaguardas de segurança por si só não protegerão uma empresa de golpes de phishing. As organizações e indivíduos investem substancialmente em salvaguardas de segurança para proteger a integridade, disponibilidade e confidencialidade dos bens e informação. No entanto, o nosso estudo apoia as conclusões de estudos recentes de que estas salvaguardas não são adequadas para proporcionar a protecção final de informações sensíveis e confidenciais.”
O estudo aponta ainda que de forma a combater este problema, as empresas necessitam de apostar em programas de treino, de forma a ensinar os seus funcionários a interagir com as ferramentas de segurança, de forma a que as suas fragilidades não sejam manipuladas pelos atacantes.
Por isso mesmo, as empresas necessitam de investir não só em ferramentas de software e hardware para que se mantenham seguras, mas também na formação da sua mão de obra de forma a reduzir os seus riscos futuros.