Cloud Pública para tornar global qualquer negócio

Cloud Pública para tornar global qualquer negócio
11
fev
2022
INSIGHT
NOS
22 minutos de leitura
Atualizado a
09 dez 2022

A migração das empresas para a cloud é um passo seguro na transformação digital. Com a cloud pública, as sinergias reduzem custos, reforçam a segurança e melhoram as operações.

A aposta em serviços de cloud pública tem atraído cada vez mais empresas, de todos os setores, independentemente da dimensão. Segundo a consultora IDC, os gastos com infraestruturas físicas estão a cair, substituídos pela maior eficiência e menores custos da cloud pública, que já vale um terço do investimento digital. Em 2026 a cloud vai mesmo valer perto de metade dos gastos de TI das empresas, indica a IDC. Investir em recursos virtuais geridos à escala global por fornecedores externos traz ganhos globais tanto para as pequenas startups como para as grandes empresas com décadas de história.

O que é a cloud pública?

Mais do que o melhor de dois mundos, a cloud pública é mesmo o melhor de vários mundos. O armazenamento virtual de dados, algo que já fazemos com o telemóvel ou computador, expande-se para centenas de serviços e possibilidades para as empresas. “A cloud pública disponibiliza serviços a uma escala global através da internet”, resume Luís Chaby, Azure Enterprise Sales Manager da Microsoft Portugal, “desde a disponibilização de infraestrutura de TI, como servidores e armazenamento, a serviços de análise de dados e até aplicações completas, geridas pelo cloud provider”.

“A Cloud Pública disponibiliza condições que são inigualáveis, com investimentos só ao alcance de um provider global” Luís Chaby, da Microsoft Portugal

Esses serviços são usados por outras empresas que também recorrem à cloud pública, o que reduz o investimento necessário. Em vez de se pagar um produto, paga-se um serviço, com os custos a acompanharem a utilização efetiva dos recursos. Luís Chaby dá como exemplo os serviços de analítica avançada da cloud Azure, com recurso a Inteligência Artificial, “que estão disponíveis para qualquer organização e que de outra forma seriam impossíveis de implementar ou incomportáveis”.

Menos custos, maior acesso

Uma empresa liberta-se de custos com infraestruturas, equipamento e até pessoal, ficando essa responsabilidade a cargo do cloud service provider (CSP). Os serviços cloud e os dados, alojados em servidores e data centers espalhados pelo mundo, tornam mais fácil o acesso à informação a nível global. “O modelo de infraestrutura partilhada gerida por um fornecedor permite aceder a uma escalabilidade quase ilimitada, não ter preocupações com serviços de manutenção e ter a tranquilidade de um serviço de elevada disponibilidade”, explica Rui Ribeiro, Head of Cloud Product Development B2B da NOS.

Microsoft Azure, Amazon Web Services e Google Cloud são os principais fornecedores de cloud e são também parceiros da NOS para garantir os melhores serviços. “Implementamos estas parcerias porque é importante termos a capacidade de encontrar a solução que melhor serve as necessidades dos nossos clientes”, detalha Rui Ribeiro. Segundo o responsável, são várias as dimensões em que a NOS pode ajudar os negócios a beneficiarem da cloud pública: “Num processo consultivo, em que analisamos a realidade dessas empresas e desenhamos o caminho de transição. E na implementação dessa transição, fruto do forte desenvolvimento de competências, sendo das empresas que mais investiu em formação e certificação em Portugal nos últimos dois anos”. Para Rui Ribeiro, saber “como começar” é o “primeiro e principal bloqueio das empresas” relacionado com a cloud, sendo fundamental o apoio da NOS como intermediário.

Para Rui Ribeiro, da NOS, “a cloud abre as portas à verdadeira transformação digital. Os cloud providers fornecem aos clientes um extenso portfólio de serviços globais e em constante crescimento”

À redução de custos com infraestruturas, um dos principais fatores de atração da cloud pública, juntam-se a “agilidade e a flexibilidade de utilização de serviços”, reforça Luís Chaby. Para o responsável da Microsoft Portugal, sendo o mundo dos negócios cada vez mais imprevisível, “esta aptidão das empresas ajustarem a capacidade de resposta e os custos às necessidades do mercado é fundamental para o sucesso”. A opinião é partilhada por Rui Ribeiro, que vê na substituição da infraestrutura física o “acesso a serviços inovadores sempre atualizados e a eliminação do custo de entrada”. Do lado da NOS, essa amplitude de serviços materializa-se também através de dezenas de parcerias que originam soluções específicas para os clientes empresariais, baseadas na cloud e noutras tecnologias inovadoras que também podem ser materializadas em soluções à medida.

Garantia de maior segurança

As vantagens da cloud pública incluem ainda a disponibilidade 24 horas por dia, o acesso constante e imediato ao equipamento (virtual) e software disponibilizado pelo CSP, e a facilidade na gestão do serviço cloud. Outra característica diferenciadora é a segurança, que também sai reforçada por sinergias de escala. “A cloud pública pode dar ferramentas de cibersegurança muito evoluídas, mais eficazes e que muito dificilmente as empresas conseguiam implementar”, explica Luís Chaby, lembrando que a Microsoft vai investir 20 mil milhões de dólares em segurança nos próximos anos “e qualquer empresa poderá beneficiar disso à escala global”. Mesmo quando é um extra, a aposta em funcionalidades de cibersegurança “tem um custo marginal para os clientes finais”, reforça por seu turno Rui Ribeiro.

Os benefícios da cloud pública podem ser encontrados por empresas de qualquer dimensão ou setor de atividade. “Vemos isso na prática todos os dias”, avança Luís Chaby, “desde a startup que está a iniciar a sua atividade, à PME que precisa de serviços de qualidade com preços adaptados à sua dimensão, até às maiores organizações”. Destaca a Banca, o Retalho, os Transportes, a Energia, a Indústria e a Saúde como setores onde a Microsoft atua com serviços cloud. Já Rui Ribeiro completa a lista com o Turismo, o Lazer e a Tecnologia, lembrando que o comércio online “ganhou um impulso enorme com o efeito pandemia” e “os setores que usam massivamente o comércio eletrónico são claramente avançados”. No extremo oposto, o Head of Cloud Product Development B2B da NOS entende que “a Administração Pública é dos setores que estão mais atrás neste processo”.

Com a cloud pública, as empresas procuram “serviços que tragam inovação e vantagens competitivas no mercado” Luís Chaby

Segundo Luís Chaby, as empresas estão cada vez mais informadas das vantagens gerais da cloud, pelo que procuram serviços específicos “que tragam inovação”. Indica que o Microsoft Azure tem centenas de serviços diferentes, mas agrupa-os - bem como aos clientes - em quatro grupos diferentes: Modernização de infraestruturas e aplicações, incluindo faturação, logística ou vendas; Serviços cloud de segurança, como backup aos ativos nas instalações da empresa; Soluções de Continuidade de Negócios, para aumentar a resiliência das operações e recuperar de crises; e Modernização e transformação das plataformas de dados, com aposta na analítica. Destaca igualmente os impactos da pandemia, que “veio acelerar ainda mais a adoção destas soluções”.

A cloud pública está até em linha com as tendências e objetivos relacionados com o ambiente. Para o responsável da Microsoft Portugal, “a maior sensibilização das empresas para a sustentabilidade motiva-as também a adotar soluções de cloud pública para diminuir a sua pegada de carbono”.

5G alarga o potencial da cloud pública

De acordo com a consultora Gartner, as empresas de todo o mundo vão investir mais de 425 mil milhões de euros em serviços de cloud pública em 2022, uma subida exponencial face aos 350 mil milhões do ano anterior. Em Portugal, os dados da IDC apontam para mais de 300 milhões de euros aplicados no segmento cloud em 2020. As mudanças da pandemia trouxeram novas necessidades, mas a evolução tecnológica, principalmente a expansão do 5G, também explica muito a rapidez na adoção da cloud pública.

Quando o 5G estiver a ser explorado na máxima capacidade, a cloud pública será a única solução economicamente viável para as necessidades de TI das empresas. Rui Ribeiro

A rede móvel 5G será um dos principais impulsionadores dos serviços cloud nos próximos anos. “Dar-nos-á maior velocidade de acesso, maior densidade de dispositivos e menor latência”, acredita Rui Ribeiro. Para o Head of Cloud Product Development B2B da NOS, ao “quebrar uma barreira que promove um aumento no consumo de serviços cloud, “o 5G abrirá portas de um mundo novo”. Luís Chaby acrescenta que “o 5G vem alargar o potencial das soluções cloud para disponibilizar soluções imersivas, em tempo real”.

“Temos vindo a apostar na nossa família de serviços Azure, num trabalho próximo com os operadores, como a NOS, para tornar reais esse tipo de soluções”, avança o responsável da Microsoft Portugal, que acredita que tanto os operadores como os CSP estarão “no centro desta transformação”. Luís Chaby antecipa que “a automação em tempo real” na Indústria; a “monitorização mais eficiente dos pacientes” na Saúde, graças à analítica; a “experiência do cliente dentro de uma loja” no Retalho; ou a “monitorização e segurança” de infraestruturas críticas são algumas das inovações que a cloud pode trazer a empresas e serviços com a nova rede móvel.

A cloud pública permite a qualquer empresa avançar na transformação digital, reduzir necessidades de investimento e até baixar custos operacionais. Quem faz, não faz sozinho, e a NOS disponibiliza soluções de cloud pública dos principais fornecedores, que podem ser adaptados às necessidades específicas de cada empresa. É tempo de transformar os negócios com os melhores parceiros tecnológicos.

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