Já ouviu falar na falácia dos custos afundados? Numa curta definição, é a continuação de uma estratégia ou investimento só porque já incorremos em custos elevados. Ou por outras palavras, vale a pena manter um carro quando fazer uma reparação custa mais do que o seu valor atual? Nas operações das empresas, esta questão surge frequentemente associada aos servidores, aos sistemas de TI que suportam a estrutura digital. Vale a pena investir em infraestruturas de TI próprias? A resposta, nalguns casos, pode ser não.
Quais as desvantagens de ter infraestruturas próprias?
A principal vantagem de investir em servidores e outros equipamentos ou software é o controlo que se tem sobre o sistema informático próprio. Mas além do custo inicial elevado, sendo equipamentos bastante caros, há várias desvantagens e mesmo riscos de fazer esse investimento.
Custo. O investimento inicial é bastante elevado, sendo os equipamentos caros, pesados e que requerem uma instalação complexa, com arquitetura do sistema e projeção adequada das necessidades atuais e futuras.
Manutenção. Num sistema próprio há que garantir a manutenção dos servidores, um custo que pode ser 5% do valor gasto na instalação. E na manutenção deve ser incluída a atualização de sistemas, sob pena de ter riscos de segurança ou operacionalidade. Paralelamente, os equipamentos requerem energia para operar e ventilação para manterem uma temperatura adequada, obrigando a gastos energéticos elevados, que chegam a 1.200 Kw por cada servidor num ano.
70% das interrupções, períodos de downtime, são causadas por erros na manutenção
Fonte: https://www.future-tech.co.uk/unplanned-data-centre-outages/
Recursos humanos. Para ter as infraestruturas de TI a funcionar em pleno e garantir uma correta manutenção, são necessárias equipas especializadas a tempo inteiro. É um custo que também deve ser somado ao investimento em data centers próprios.
Adaptação a picos. Quando a empresa cresce, ou aumentam as necessidades informáticas e de armazenamento de dados, a infraestrutura começa a ficar reduzida. Mesmo que se tenha previsto uma grande margem na capacidade, chega um momento em que é necessário aumentar os servidores. Essa situação é ainda mais complexa no caso de empresas que têm picos de procura ou de serviço ao longo do ano, precisando de equipamentos que suportem esses momentos, mas desnecessários no resto do tempo.
Vulnerabilidade. Uma infraestrutura própria, cujo controlo de segurança pode ser mais direto, não está isenta de riscos de cibersegurança. Um desses potenciais ataques está até relacionado com a capacidade dos servidores, o DDoS, através do qual os hackers inundam o serviço com tráfego falso, tornando a infraestrutura lenta ou mesmo inoperacional.
Espaço. Servidores in-house precisam de espaço, de instalação, de adaptação dos edifícios ao consumo de energia, tornando-se um custo extra num momento em que as empresas procuram cada vez mais reduzir essas necessidades.
Trabalho remoto. Ter pessoas a trabalhar remotamente com ligação à empresa e a todos as ferramentas necessárias à sua função é bastante mais complexo quando a infraestrutura informática está fisicamente na empresa.
Backup de dados. O risco de perdas de informação é grande quando todos os dados estão num único servidor ou sistema de servidores. Desde a cibersegurança até falhas de energia ou catástrofes naturais, sem esquecer o erro humano, o backup de dados obriga a um investimento ainda maior em equipamentos de redundância.
94% das empresas que sofrem uma grande perda de dados não sobrevivem, 43% fecham logo.
Fonte: https://www.unitrends.com/blog/what-are-the-consequences-of-data-loss/
A alternativa são os serviços Cloud
Claro que os sistemas informáticos privados, físicos, tiveram a sua importância, e poderão continuar a ser necessários em determinadas situações, mas a Cloud é a resposta a todas as dúvidas, a solução para todas as dificuldades acima referidas. Não existe um sector que não possa beneficiar dos serviços de Cloud, que oferecem todas as vantagens de operacionalidade digital, colaboração, armazenamento de dados e segurança do sistema.
Vantagens das soluções Cloud:
- Menor investimento, quer em equipamentos quer em software e licenças de utilização;
- Sem custos operacionais energéticos;
- Manutenção garantida pelo fornecedor do serviço;
- Sem necessidade de recursos humanos informáticos dedicados;
- Flexibilidade do serviço, escalável e adaptável às necessidades da empresa a todo o momento;
- Cibersegurança de nível superior, com criptografia e divisão de informação;
- Armazenamento de dados ilimitado, com backups e redundância garantida;
- Acessibilidade constante, em qualquer lugar, ideal para trabalho remoto em diferentes locais;
- Maior velocidade de utilização com um bom serviço de cobertura de internet;
- Serviços assegurados pelos maiores players mundiais, como Amazon, Google e Microsoft.
Como funciona a Cloud?
As soluções Cloud baseiam-se em servidores remotos de processamento, de internet, de email ou de armazenamento, que asseguram os serviços informáticos necessários às empresas de uma forma virtual, com ligação dos utilizadores ao software através da internet. Podem mesmo ter um desktop virtual, através de uma interface, trabalhando em qualquer local, em colaboração com outros, sem perdas.
A recuperação do serviço após interrupção ou acidente demora segundos na Cloud, nos métodos tradicionais são precisas várias horas.
Fonte: https://www.seagate.com/pt/pt/blog/disaster-recovery-in-cloud-computing/?utm_source=chatgpt.com
Com uma grande flexibilidade e versatilidade, os serviços Cloud caracterizam-se por serem ferramentas ‘aaS’ (as a service), podendo cada empresa escolher a solução operacional, as características de armazenamento, ou os níveis de proteção adicional, que forem mais adequados às suas necessidades.
Os principais serviços são Storage (SaaS), Infrastructure (IaaS), Platform (PaaS) e Desktop (DaaS), mas existem ainda mais possibilidades. A NOS, por exemplo, disponibiliza 10 soluções que vão do armazenamento básico em Cloud às máquinas virtuais, que asseguram todo o ambiente de trabalho e gestão, sem qualquer aquisição de hardware.
Cloud: a empresa em todo o mundo
Através da Cloud, os trabalhadores de uma empresa podem estar em qualquer lugar do mundo a trabalhar como se estivessem no escritório. E os servidores também, com as principais empresas tecnológicas deste setor a operarem mais milhares de data centers em vários países e regiões. Mas também podem estar perto. A NOS dispõe de 4 data centers em Portugal que asseguram, por exemplo, as máquinas virtuais, e que oferecem segurança, acessibilidade e até melhor latência durante a utilização dos serviços Cloud.[SL1]
Saiba tudo sobre Cloud com o nosso guia completo aqui.