A rede 5G já está a transformar profundamente as ligações móveis em Portugal. É simples ativar a quinta geração móvel da NOS nas definições do seu smartphone 5G e experimentar a velocidade máxima possível, a cobertura alargada a todo o país, a latência mínima, a fiabilidade da rede e a possibilidade de ter milhares de equipamentos ligados no mesmo local. Mas como funciona o 5G? O que tem de tão entusiasmante para transformar as nossas vidas? Bem, tem o poder de ligar quase tudo, independentemente de onde estivermos, de uma forma dez vezes mais rápida e eficiente.
Frequências 5G chegam a todos e a todo o lado
O espectro radioeléctrico tem no 5G um salto sem precedentes. Começa nas frequências de 700 MHz, mas irá chegar no futuro a uns impressionantes 100 GHz. Também chamadas de ondas milimétricas (mmWave), as frequências mais altas implicam maior proximidade do emissor, mas garantem uma velocidade dez vezes superior (até 10 Gbps) e latência sem precedentes (1ms). São essenciais para suportar o aumento de dispositivos e sensores ligados à internet 5G, o crescimento da Internet of Things (IoT), o avanço da Indústria 4.0, ou as Smart Cities totalmente conectadas. Em Portugal o próximo passo já está a ser dado, a preparação da faixa dos 26 GHz, que vai garantir muitas dessas aplicações críticas.
O melhor equilíbrio entre velocidade, latência e cobertura está nas frequências médias, mas mesmo abaixo de 1 GHz o 5G destaca-se das redes anteriores.
A rede 5G em Portugal começa em frequências semelhantes a outras redes, mas recorre a novas antenas, mais pequenas e eficientes, e uma arquitetura que altera radicalmente o seu funcionamento. E o futuro vai passar totalmente pela gestão digital da rede, software-based, que traz mais flexibilidade, agilidade e novas configurações. Velocidade, tempos de resposta, número de equipamentos ligados e fiabilidade levam a quinta geração móvel para um novo patamar de comunicações. E a NOS destaca-se como a rede que entrega sempre a velocidade máxima possível no 5G.
Um dos segredos da quinta geração móvel está nas antenas
Até aos 6 GHz as frequências são consideradas baixas ou médias, mas garantem uma cobertura de rede bastante alargada no território, e são já usadas nas várias gerações móveis. Então como funciona o 5G e o que o faz destacar-se das gerações anteriores logo nas frequências de 700 MHz ou 900 MHz?
Um dos segredos da nova rede móvel está nas antenas do tipo small cells, que funcionam como repetidores do sinal que vem das torres macro e da rede central. Trata-se de antenas mais pequenas, do tamanho de mochilas, que podem ser usadas isoladamente ou agrupadas, o que torna fácil a sua colocação discreta na paisagem urbana: edifícios, semáforos ou postes de iluminação. Quanto maior o número de antenas, melhor a cobertura 5G em Portugal.
Beamforming ajuda a levar o sinal onde é preciso
Além das antenas small cells, o 5G conta com tecnologia Massive MIMO (múltiplas entradas e múltiplas saídas), estações base que têm uma capacidade de transmissão muito maior do que nas redes anteriores, para uma antena do mesmo tamanho. Além disso, enquanto que o sinal 4G se dispersa da mesma forma em todas as direções - limitado apenas pela distância ou pelos obstáculos - o 5G pode ser direcionado em função dos equipamentos ou dispositivos conectados. O Beamforming, essa distribuição concentrada do sinal, usa algoritmos avançados - ou uma predefinição em função de uma fábrica ou outro local que precise de rede constantemente - para calcular a trajetória mais eficiente e enviar o sinal 5G para zonas distintas, como feixes de luz.
Com antenas mais eficientes e o sinal sempre bem direcionado, a rede 5G suporta até um milhão de telemóveis e outros dispositivos ligados num só km2.
5G: Um bolo com fatias de vários tamanhos para alimentar a sociedade e a economia
“Rede das redes”, como é frequentemente descrita, o 5G é a primeira tecnologia móvel que pode ser verdadeiramente adaptável. A Network Slicing, a divisão da frequência em fatias com várias capacidades ou larguras de banda, garante que no mesmo espaço uma pessoa pode estar a fazer gaming online no smartphone, outra a descarregar um ficheiro de trabalho volumoso, e uma ambulância 5G em marcha de emergência a enviar dados constantemente para o hospital. A divisão da rede garante que todos funcionam sem perdas ou interferências.
A Network Slicing no 5G vai ser fundamental em seis setores: Saúde, Entretenimento, Transportes, Administração Pública, Energia e Indústria.
IoT passa a ser a internet de ‘todas’ as coisas com o 5G
Antenas mais pequenas e geridas de forma eficiente. Tecnologia avançada para planear, distribuir e adaptar instantaneamente a cobertura de rede. Capacidade de dividir o sinal em função de necessidades específicas num local - momentâneas ou constantes. Processamento de dados com melhor recurso à inteligência artificial. Tudo isso são fatores diferenciadores do 5G em relação às anteriores gerações.
Há previsões que apontam para mais de 75 mil milhões de dispositivos IoT ligados em 2025, sete vezes a população mundial.
Essas características vão capacitar cada vez mais a rede móvel para lidar com todos os equipamentos que conectam a sociedade - desde pequenos sensores na rua a maquinaria complexa, robôs inteligentes e veículos sem condutor. A Internet das Coisas (IoT) vai evoluir para a ‘Internet de todas as coisas’, biliões de equipamentos e sensores distintos, todos sempre conectados. Alguns use cases precisam de uma latência mínima constante; outros requerem uma grande largura de banda para envio de enormes dados; e a maioria pretende beneficiar de um equilíbrio entre todos esses parâmetros.
A versatilidade do 5G é também uma garantia da sua acessibilidade e da maximização dos benefícios para todo o tipo de pessoas e empresas, que podem agora fazer o que ninguém fez. E a NOS, que tem a rede móvel mais rápida em Portugal, entrega sempre a velocidade máxima possível na quinta geração, à medida que a cobertura 5G se vai estendendo em todo o país.